IFMT - BELA VISTA SE TORNA EM 2024 UM DOS PONTOS EXIBIDORES DA 13° MOSTRA DE CINEMA E DIREITOS HUMANOS

13/04/2024

13 de abril de 2024

No mês de abril de 2024 o Bela Vista foi um dos pontos exibidores da 13ª mostra de filmes, onde aborda temas como: comunidade LGBTQA+, pautas raciais, e promove o debate entre estudantes de diversas instituições ao redos do Brasil.Teve nesta edição como homenageado o professor, cineasta e historiador brasileiro Silvio Tendler, que trata assuntos muito importantes como, os efeitos dos agrotóxicos dos alimentos que ingerimos e sempre traz debates em suas criações como assuntos ligados aos direitos humanos.


O programa se divide em 3: raízes, sementes e frutos. 1° dia mostra raízes, o dia 2°, mostra sementes e dia 3° mostra frutos.

A equipe do jornal participou da exibição dos filmes e curtas e trouxe nesta matéria a lista e quais foram as discussões trazidas pelos estudantes.

Primeiro curta: Ribeirinhos do asfalto
Sinopse: Deisy mora na Ilha do Combu, do outro lado do rio, na frente de Belém. Ela gostaria de morar na cidade cheia de luzes que ela vê de noite na sua casa, no meio da mata. Com a ajuda de sua mãe, ela vai tentar realizar este sonho. Após o curta, o servidor Paulo abriu um debate com os alunos presentes sobre o filme, foi comentado sobre as dificuldades ribeirinhas, extrativismo, a importância da educação e entre outras coisas.


Segundo curta: Me Farei Ouvir
Sinopse: Uma investigação acerca da sub-representação feminina na política brasileira a partir do cruzamento entre narrativas e percursos de mulheres com inspiração política, que conquistaram espaços ecoando suas vozes.
Após o curta, os alunos presentes discutiram sobre o não conhecimento da pouca porcentagem de mulheres na política, a representatividade feminina quase inexistente em campanhas eleitorais, o assédio sexual e entre outras coisas. Neste debate, as professoras presentes relataram piadas machistas que ainda se fazem presentes nos dias atuais, já desferidas por alunos.

No segundo dia, abordaremos a fase raízes com a presença da professora Kátia, professor Paulo e da Andreza.

Primeiro curta do 2° dia: Travessia
Sinpse: Uma busca pela memória fotográfica das famílias negras, utilizando-se de uma linguagem poética e assumindo uma postura crítica e afirmativa diante de sua ausência e da estigmatização na representação do negro. Com uma discussão aberta com o professor Paulo sobre o curta, os alunos discutiram sobre a representatividade das pessoas negras e como seus corpos são retratados na mídia; com fetichização, violação, invisibilização e preconceito.
Segundo curta do 2" dia: Filha Natural
Sinopse: Em uma análise inédita da iconografia histórica e relatos orais de sua própria família, a artista visual Aline Motta traz à tona hipóteses sobre as possíveis origens de sua tataravó.

Na discussão, o professor Paulo Alvez comentou sobre a difícil aceitação sobre a própria cor pelas pessoas negras, professora Andreza comentou sobre a dificuldade dos negros de acharem seus ancestrais de que por conta da escravidão, não eram registrados e a professora Kátia, complementou falando sobre a época da escravidão, onde os brancos usavam as mulheres escravizadas e as engravidavam e seus pais biológicos, não os registravam ou amparavam seus próprios filhos, foi discutido também sobre a fetichização das mulheres pretas na mídia.

Terceiro curta do 2° dia: Mãri Hi A árvore do sonho
Sinopse: Quando as flores da árvore Märi desabrocham, surgem os sonhos. As palavras de um grande xamã conduzem uma experiência onírica através da sinergia entre cinema e sonho yanomami, apresentando poéticas e ensinamentos dos povos da floresta.

 
Matéria por: Paolla Cuerbas

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